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Desastres ocorrem em todos os lugares e por diversos motivos: clima severo, encanamento estourado, falhas nos servidores e incêndios são apenas alguns dos fatores capazes de gerar grandes perdas e pior: paralisar as operações de sua empresa. As consequências podem ser danosas para qualquer organização. Afinal, não é apenas o prejuízo direto provocado pelo evento que terá repercussão. A impossibilidade de entregar produtos ou serviços nos prazos firmados com os clientes, o desgaste para a imagem da corporação e os esforços exigidos para a retomada da normalidade podem resultar no fechamento da empresa, se não estiver preparada para lidar com a situação. 

Para evitar desfechos tão amargos, organizações de todos os portes e das mais variadas áreas de atuação desenvolvem e implementam planos de continuidade de negócios (PCN). Aqui no Brasil, a referência para adoção desse tipo de solução é a norma ABNT NBR 15.999 que estabelece processos, princípios e aponta boas práticas para a gestão da continuidade de negócios. O PCN deve ser desenvolvido a partir de um conjunto de estratégias e planos táticos capazes de permitir o planejamento e a garantia de manutenção dos serviços essenciais, previamente identificados e classificados. Esse trabalho define as ações a serem executadas para que a empresa responda de forma adequada às consequências de um desastre e preserve o bom andamento dos negócios

Ilustração de pessoas de negócios, trabalhando em laptops

Etapas e olhares de Plano de Continuidade de Negócios


Preparação -
Uma das providências mais importantes na adoção e implementação de um PCN é a identificação e a classificação dos riscos aos quais a empresa está exposta, bem como a adoção de medidas capazes de mitigar aqueles de maior impacto e de maior probabilidade. Um dos pressupostos adotados nesse trabalho é a existência de dependência entre os processos da organização e que alguns são mais importantes que outros. Assim, a preservação desses processos críticos durante uma situação de contingência deve ser prioritária e a empresa precisa alocar os recursos necessários para mantê-los em execução. Claro, o principal objetivo de qualquer empresa é evitar que as ameaças se concretizem. Ainda assim, para aquelas cuja eliminação completa do risco não é factível, vale considerar a possibilidade de transferência desse risco, por meio da contratação de uma apólice de seguros. 

Respostas a emergências – O que deve ser feito, quem fará e em que momento são definições fundamentais para o caso de concretização de um risco. O estabelecimento de equipes de resposta e a determinação dos procedimentos a serem adotados para garantir a retomada das atividades prioritárias da empresa em prazo tolerável são definições fundamentais para o sucesso de um plano de continuidade de negócios.

Recuperação de negócios – superada a fase crítica de gestão de uma situação de contingência, a empresa precisa ter definidos os caminhos para retomada de vendas, produção e operação aos níveis anteriores aos do desastre. 


Motivos para investir em um plano de continuidade de negócios


Ter um plano bem pensado para a continuidade dos negócios pode representar ganhos financeiros expressivos, seja com a economia nos custos de recuperação de um incidente, na melhoria dos processos vitais para os negócios, na reputação da sua empresa e até na vida das pessoas. Por isso, aqui estão algumas dicas para iniciar seu plano e mantê-lo atualizado:

Forme uma equipe - Planos dessa natureza só são factíveis quando contam com o suporte e envolvimento da alta gerência da organização. A partir desse aval, é fundamental indicar um responsável pela supervisão do processo. Em seguida, monte uma equipe principal, com representantes das áreas críticas da organização.

Avalie os riscos - Identifique e classifique os eventos ou perigos que ameaçam os seus negócios, incluindo elementos como construção de instalações, recursos de tecnologia, pessoal, eventos passados, problemas da cadeia de suprimentos, equipamentos especializados, clima, segurança e benefícios já obtidos.

Desenvolva uma análise de impacto nos negócios. Essa medida permitirá classificar os processos mais críticos, para que você saiba quais restaurar primeiro após um desastre. Peça às suas unidades de negócios que recomendem estratégias de recuperação que permitam que as principais funções estejam em funcionamento dentro de um período adequado de recuperação. Um exemplo das medidas a serem adotadas é a inclusão de informações sobre como recuperar seus arquivos de dados de reserva de segurança (que devem ser armazenados externamente) dentro de algumas horas e com qual fornecedor de TI você entrará em contato para substituição de equipamentos, se necessário.

Coloque por escrito. Documente seu plano e procedimentos passo a passo. Compartilhe isso com a equipe e atribua claramente as responsabilidades para a execução do plano

Teste e repita o teste. Pense no planejamento de continuidade de negócios como um ciclo que requer revisões, atualizações e ajustes contínuos com base nas alterações das operações de seus negócios. Ofereça sessões de treinamento para que todos estejam preparados para colaborar na recuperação dos negócios e realize exercícios regulares para avaliar e melhorar a resposta do time.

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