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Gestão de Risco

Programas de seguros multinacionais: muito além da conformidade

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Com o aumento da internacionalização de muitas empresas, assistimos a uma crescente necessidade por programas de seguros multinacionais para a gestão dos riscos transfronteiriços. Conceber um programa adequado e que funcione à medida que a empresa evolui, exige que gestores de riscos, corretor e o segurador multinacional trabalhem em estreita colaboração. A gestão dos sinistros é um dos aspectos mais importantes e que reque muita atenção. 

Para criar um programa de seguros multinacional robusto, é importante pensar-se na sua conformidade, mas, acima de tudo, deve começar-se pela questão da gestão dos sinistros. A empresa deve interrogar-se onde e como deseja que um sinistro seja pago, em que moeda, quem o irá gerir e, finalmente, onde pretende emitir apólices locais em função das necessidades da gestão de sinistros locais. Respondendo a estas perguntas, os aspectos legais, de licenciamento e de cumprimento fiscal do programa serão resolvidos naturalmente.

 

Aprender com os exemplos passados e a importância de apólice locais

A experiência da gestão de sinistros deixa várias lições. Partindo da questão: que cobertura é melhor contratar a nível local e qual ao nível da matriz, tomemos como exemplo a explosão no porto de Tianjin, na China, em 2015.

Este exemplo mostrou que as apólices locais não são algo que é melhor ter, mas sim algo que se deve ter. Em muitos países, seguradores estrangeiros não são admitidos, nem podem cobrir riscos e/ou pagar sinistros localmente. A alternativa é ter apólices locais emitidas por um segurador local – parte do grupo segurador da matriz ou parceiro deste. A China é uma das jurisdições mais rigorosas do mundo. As indemnizações de Tianjin foram pagas por seguradores europeus e dos Estados Unidos, porque os riscos estavam cobertos por apólices de excesso e por apólices de responsabilidade estendida colocadas fora da China. Outras grandes catástrofes, como o tsunami no Japão e as inundações na Tailândia, foram também indemnizadas por seguradores fora dessas jurisdições.

Neste sentido, é importante saber: como é que as receitas do seguro são transferidas para um país se o segurador não está autorizado a entrar nesse país? «Esta questão deve ser analisada em detalhe, com o objectivo de se garantir que o fluxo financeiro é o correcto. O cumprimento das regras fiscais é fundamental nestas questões para se que tomem as decisões correctas.

 

A decisão de contratação

Alguns clientes multinacionais continuam a basear-se apenas no preço quando equacionam a contratação de um programa. Num programa mundial para cobrir o risco de terrorismo, uma importante multinacional, com presença em vários países não admitidos, perante a opção de um programa multinacional estruturado por uma apólice master e apólices locais, com gestão local dos sinistros em cada um dos países, escolheu uma solução sem apólices locais nos países não admitidos. É sempre a escolha do cliente. Naturalmente, um programa com apólices locais é mais caro, mas as questões-chave num seguro multinacional são o funcionamento do programa e, em particular, e o pagamento dos sinistros locais.

A boa governação empresarial exige que as empresas recebam em todo o mundo o mesmo tratamento que recebem no seu país de origem. Porquê contratar uma apólice contra riscos cibernéticos ou terrorismo no país de origem e não noutros onde opera, quando a empresa também corre os mesmos riscos nesses outros países?

Para mais informações sobre programas de seguros multinacionais, visite a nossa página de Serviço Especializado: Programas Multinacionais.


 

Todo o conteúdo deste material é apenas para fins de informação geral. Não constitui aconselhamento pessoal ou recomendação a qualquer indivíduo ou empresa de qualquer produto ou serviço. Por favor, consulte a documentação da política emitida para todos os termos e condições de cobertura.

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