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Durante anos, o engenheiro civil especialista em seguros Ernesto Navia liderou uma empresa chamada Gaseguros, com sede em Cali, especializada em produtos para PMEs petrolíferas. Ele entrou no negócio graças a um tio, que lhe pediu que estudasse uma apólice para seu posto de gasolina. Aos poucos, o mesmo tio foi conectando-o com outras empresas do setor, onde o seguro é uma exigência legal, pois trabalham com produtos perigosos.

Mas há quatro anos, já com a incorporação de seu filho mais velho, Jorge Alberto Navia, a empresa deu uma guinada de 180 graus que a fez crescer em média, 38% ao ano. O que foi feito? Ernesto fechou o escritório físico de Cali, digitalizou todo o serviço e abriu uma sede virtual em Bogotá, à qual se espera agregar outra em Medellín até 2022. Além de ampliar o leque de possíveis clientes, a Gaseguros mudou de nome para Segurote Ltda. Isto permitiu a Ernesto abrir todas as fronteiras, dando vida a uma nova empresa, na qual seus clientes são 80% pequenas e médias empresas, embora no último ano, também tenha experimentado um grande crescimento na comercialização de seguros de veículos.

Paralelamente, Ernesto e seu filho trabalharam para fazer com que a pandemia trabalhasse a seu favor. “Foi um momento em que conseguimos crescer”, diz Navia. “Vendemos mais seguros de vida do que nunca, porque as pessoas estão mais sensíveis a essas questões. O mesmo aconteceu com o seguro residencial: à medida que as pessoas passam mais tempo em suas casas, elas estão mais conscientes da necessidade de proteger seus bens.”.

No caso específico do seu país, a crise do sistema de saúde foi agravada por um período de muito vandalismo, o que também permitiu um maior valor social aos seguros para danos. 

Jaime Ernesto

“Com a Chubb formamos uma excelente equipe. Vocês têm sido um dos nossos melhores aliados e isso pode ser visto nos resultados, pois crescemos muito com vocês. Nós realmente apreciamos a facilidade de uso de suas tecnologias, o que torna o gerenciamento muito mais fácil”.

 

Na Colômbia, diz Navia, não existe muita cultura de seguros, pois muitas pessoas continuam a vê-los como uma despesa desnecessária e não como um investimento que proporciona tranquilidade. Suas estratégias para combater isso têm sido:

  • Trabalhar com paixão. “Para alguém fazer algo com qualidade, a primeira coisa é ter amor pelo que faz. No nosso caso, isso significa ter a convicção de que nosso trabalho é um benefício social, pois trazemos soluções que vão proteger o patrimônio e as famílias”.
  • Elevar a exigência na hora de elaborar os contratos. Para a Navia, o estudo prévio dos riscos de cada possível contrato é a base para a sua credibilidade como corretor. “Construímos seguros para cada cliente, e cada cliente é diferente um do outro”, explica.
  • Investimento em capacitação. “Todo curso que aparece, estamos dentro!”, diz Navia sobre a importância de crescer constantemente na profissionalização dos serviços oferecidos por sua corretora. Ele garante que este processo de atualização constante explica muito do sucesso alcançado nos últimos anos.
  • Ter uma estrutura ética. “Não vendemos só por vender. Se você deseja uma carteira de clientes que seja fiel, você também deve ser. O seguro não é um papel, é um contrato. E não fazemos seguros ruins só para vender mais barato".
  • Escolher os parceiros de negócios com cuidado. A empresa de Navia trabalha com oito seguradoras. Ele explica que sua escolha para cada caso é estratégica, “porque se uma peça da roda falhar, todos paramos”.