Quando eventos imprevistos causam fechamentos de edifícios por longo tempo, pouca ocupação ou ausência prolongada de funcionários – situações que têm ocorrido por causa do isolamento social imposto pela pandemia do novo coronavírus --, os riscos para a propriedade podem aumentar.
Um edifício não cuidado é mais vulnerável a incidentes, como enchentes causadas por chuvas em excesso ou arrombamentos. E com menos pessoas disponíveis para monitorar a propriedade e fazer manutenção regular, os perigos para as pessoas que precisam visitar -- como prestadores de serviços ou equipes de emergência – também se tornam mais graves.
Se você estiver gerenciando um prédio temporariamente vago ou apenas parcialmente ocupado, é essencial entender esses riscos adicionais e tomar medidas para proteger as instalações até que sua empresa retome a ocupação. “É fundamental testar hidrantes, checar mangueiras, manter extintores em bom estado de funcionamento, enfim, realizar uma vistoria completa no prédio antes de fechá-lo, mesmo que parcialmente”, aconselha o engenheiro e consultor Cesar Ourique da Silva Almeida, especialista em Segurança do Trabalho e ex-presidente da Associação Brasileira para Prevenção de Acidentes (ABPA). “Não existe no Brasil uma cultura consolidada de manutenção de equipamentos, e nesta situação é importante verificar todos os detalhes”, acrescenta.
De acordo com o consultor, por causa da pandemia e do home office dos funcionários, muitas empresas aproveitaram a baixa ocupação de suas instalações físicas para reduzir as despesas. Mas entre os riscos, ele destaca o da segurança patrimonial, em especial no caso de empresas situadas em regiões predominantemente comerciais, com pouco movimento à noite e nos finais de semana. “Se for abrir mão de um porteiro, por exemplo, é aconselhável instalar um sistema de alarme com câmeras e detector de presença, ligado à central de uma empresa de segurança”, sugere.
Outros aspectos importantes devem ser contemplados. Veja as dicas a seguir:
Embora possa parecer uma economia fechar completamente o edifício e todos os sistemas, mesmo uma instalação não utilizada pode precisar ter alguns sistemas básicos em operação -- como serviços de água e luz, proteção contra incêndio e segurança. Se você estiver na posição de precisar reduzir sua equipe, lembre-se de que é importante ter pessoas suficientes para realizar inspeções regulares, monitoramento rigoroso das instalações e resposta para emergências. E seus edifícios desocupados podem precisar de serviço de guarda de segurança maior. “Em momentos como esses, a melhor atitude é recorrer a profissionais habilitados, encarregados de montar um check-list e fazer uma vistoria e manutenção preventiva rigorosos”, afirma o consultor.
As propriedades desocupadas são mais vulneráveis a vários riscos, portanto, considere instalar sistemas de detecção de incêndio, de água ou de intrusão. Além disso, antes de desocupa o imóvel:
Câmeras de segurança 24 horas, além de sistemas de detecção de presença com alarme, são medidas recomendadas.
Para minimizar o risco de danos e acelerar o reinício no momento apropriado, o maquinário deveria ser desativado de maneira controlada. Se você não conseguir continuar as rotinas de manutenção preventiva, realize uma manutenção eventualmente adiada antes de voltar a conectar o equipamento.
Os sistemas de proteção, como splinkers, portas corta-fogo, sistemas de alarme contra fogo ou invasão ou CCTV precisam receber manutenção contínua. “Os extintores de incêndio precisam estar dentro do prazo de validade e o sistema de splinkler – que é acionado se a temperatura chega a um determinado nível, causada por um incêndio – deve ser testado”, ensina o consultor Cesar Almeida. É especialmente importante que os principais mecanismos de segurança permaneçam em condições de trabalho -- como a iluminação externa para impedir o crime e a iluminação de emergência e equipamentos de incêndio que permitam que os socorristas façam seu trabalho. E não se esqueça da higiene -- na medida do possível, verifique se as práticas de limpeza e controle de pragas são mantidas.
Para proteger sua propriedade comercial, é necessário planejar todas as eventualidades – desde uma falha na infraestrutura ou providenciar solução para falta de pessoal – e como você lidará com os danos se o pior acontecer. “O planejamento evita erros recorrentes”, afirma o especialista em segurança Cesar Almeida. “Na vistoria geral do prédio, por exemplo, além de checar o funcionamento de todos os equipamentos de segurança, é recomendável se ater a detalhes: se há reboco na fachada, se o terreno ao lado tem material orgânico, como mato, e se ele representa risco ao prédio, caso entre em combustão, entre outras medidas”, acrescenta.
Este documento é de natureza consultiva e é oferecido como um recurso a ser usado junto com seus consultores profissionais de seguros na manutenção de um programa de prevenção de perdas. É apenas uma visão geral e não se destina a substituir a consulta com seu corretor de seguros ou aconselhamento jurídico, de engenharia ou outro profissional.
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