Hoje, na América Latina, o maior impulso econômico está sendo dado pelas pequenas empresas, que faturam menos de 10 milhões de dólares por ano, e pelas médias empresas, que faturam até 150 milhões de dólares. Mas os últimos anos foram especialmente difíceis para elas.
“Devido às quarentenas, muitas empresas tiveram que fechar, e também foram afetadas pelo clima político, como vimos nos protestos de 2019, no Chile, e recentemente na Colômbia. Vandalismo também foi visto no Peru e no Equador. O varejo é o setor mais afetado por esse cenário”, afirma Fernando Javier Hambra, vice-presidente regional de Middle Market e Small Commercial para a América Latina da Chubb.
10 a 15%
é o crescimento ao ano do mercado de seguros para PMEs na América Latina, segundo Hambra.
75%
das PMEs fracassam dentro de dois anos após serem criadas, de acordo com um relatório da Bloomberg.
67%
dos empregos do eixo comercial da Aliança Pacífico são oferecidos por PMEs, segundo a CEPAL.
75 a 80%
É a taxa de renovação esperada para esse segmento, segundo Hambra.
Isso deixou muitas PMEs com pouco fluxo de caixa para investir em seguros. Se o fizerem, optam pelos pacotes mais convencionais, sem se aventurar em produtos adicionais. Mas, a rigor, isso não é novidade: é um setor que sempre demandou pouco seguro.
“É uma questão cultural”, diz Hambra. "As pessoas internalizaram o benefício de ter seguro para o carro, por exemplo, mas quando se fala em empresa, o cliente acha que o seguro é caro e não se paga". Além disso, de acordo com Hambra, há muita desconfiança das chamadas "letras miúdas" pelas PMEs, em grande parte porque os contratos de seguro são longos e muitos regulamentos locais exigem que as exclusões sejam declaradas.
Como fazê-las entender a necessidade de um seguro que apoie seu desenvolvimento e sustentabilidade? Que estratégias podem ajudar a abandonar essa visão carregada de preconceitos sobre o mercado segurador?
Hambra destaca a importância de se diferenciar no contexto de um mercado cada vez mais competitivo, pela facilidade com que as empresas e os corretores da concorrência podem ter acesso à informação não apenas sobre preços e coberturas, mas também sobre as indústrias em que essas PMEs se desenvolvem. “Nunca foi tão importante atuar como consultor, antecipando as necessidades do cliente e não apenas mantendo o contato”, afirma Hambra. "Nossa experiência ensina que o acompanhamento constante que os corretores fazem, destacando o que significa ter o suporte financeiro global e as capacidades locais que a Chubb oferece, faz a diferença quando um cliente decide comprar um seguro".
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