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Junto com seus primos Raúl e Fernando, integra a quinta geração à frente de uma corretora de seguros fundada em 1889. Esta trajetória de mais de um século tem sido fundamental, diz Ramón, para gerar laços profundos e duradouros tanto com os seus clientes como com as companhias de seguros com quem trabalham.

A Hispano-Argentina Compañía de Seguros, entidade fundadora da Asociación Argentina de Compañías de Seguros, foi fundada em 1889 por Manuel González Llamazares. Desde então, o escritório permanece sob a tutela de seus herdeiros. Quando quiseram renomeá-la, em 1985, inspiraram-se em um acidente ocorrido na década de 1960: naquela época, um navio inglês chamado Brompton acidentou-se na costa de Buenos Aires. Eles se encarregaram da administração deste incidente, o mais caro que enfrentaram até então. O desafio era grande, mas também a vontade de que tudo corresse com perfeição. E assim foi. A experiência foi tão positiva que hoje o escritório se chama SegBrom (sigla para Seguros Brompton).

“Esta história nos mostrou o valor do cumprimento dos compromissos, que está na base de toda companhia do mercado segurador, especialmente da nossa”, comenta Ramón González Llamazares (é um sobrenome composto) do escritório que mantém em San Isidro, cidade da região metropolitana de Buenos Aires. Ramón lidera a corretora junto com seus primos Raúl e Fernando, todos integrantes da quinta geração da família. A sexta já está começando a entrar: uma filha de Fernando começou a ajudá-los na parte administrativa.

Dos três, Ramón é quem trabalha mais diretamente com os executivos da Chubb na Argentina, concentrando um sucesso especial na linha Master Piece, que tem como foco a proteção de residências de famílias de alto poder aquisitivo. Ele conta que assinou a primeira apólice desse tipo há cerca de 20 anos e ela continua válida: é uma casa onde há muitas obras de arte de alto valor. “Consideramo-nos um parceiro estratégico da Chubb, uma empresa de primeiríssimo nível, que responde sempre com muito profissionalismo. Em tempos difíceis, sempre encontramos na Chubb muito apoio e disponibilidade para achar boas soluções”, afirma Ramón.

“Consideramo-nos um parceiro estratégico da Chubb, uma empresa de primeiríssimo nível, que responde sempre com muito profissionalismo. Em tempos difíceis, sempre encontramos na Chubb muito apoio e disponibilidade para achar boas soluções”

O fato de ter uma história centenária tem sido fundamental para que o escritório se mantenha bem-sucedido em suas três áreas de negócios (ramos pessoais, seguros empresariais e agro), sempre no nicho das corretoras boutique. Atualmente, eles têm mais de seis mil clientes, que registram um índice de satisfação de 90%. “Oferecemos lealdade e estabilidade, continuidade e permanência, além de seriedade”, diz Ramón.

Nesse sentido, destaca como chave para o sucesso de uma corretora de seguros:

  • Criar e manter relacionamentos. “Este é um negócio de pessoas, com muita relação humana, onde a vertente social é muito importante, quer com os nossos clientes, quer com as seguradoras com as quais trabalhamos. Temos laços profundos e duradouros. Essa abordagem nos permitiu ganhar confiança e gerar sinergias.”
  • Estimular a comunicação ativa. “A automatização de processos ajuda a dar agilidade aos negócios, mas, para manter carteiras estáveis ao longo do tempo, você precisa de pessoas honestas e criteriosas trabalhando com você. Precisa também de muita comunicação direta com os clientes. Prestamos um serviço personalizado e acompanhamos os clientes em todo o processo, não só na venda.”
  • Seja proativo nas renovações. “Temos um nível de renovação muito alto. Para clientes corporativos, nos reunimos entre 60 e 90 dias antes do vencimento das apólices para revisar todas as áreas de cobertura e atualizá-las.” Isso, acrescenta Ramón, é fundamental em um contexto de país com muitos ciclos político-econômicos e problemas de inflação, como é o caso da Argentina.
  • Trabalhe apenas com companhias de seguros estabelecidas. “Quando você conhece as pessoas e elas te trazem muitas referências, como é o nosso caso, isso te obriga a ser responsável. Para responder bem a elas, é preciso trabalhar apenas com seguradoras de primeira linha, que tenham suporte internacional e nas quais você possa interagir com pessoas de sua confiança.”